terça-feira, 15 de setembro de 2015

Quando a ALMA fala através do corpo.

Novamente eu achei que iria morrer. Sinto aquele gosto amargo de novo na boca. Isso não é um bom sinal. Olho novamente no celular. Realmente: bloqueada. Não só do celular, que por sinal não conta muito. Mas da vida, dos beijos, das carícias. 

Algum motivo fez ele ir embora. Sinto náuseas. Gostaria de vomitar todo esse sentimento e fazer parar essa dor. Mentalmente repito em minha cabeça "ele não é o único homem da face da terra", como um mantra. Não adianta. Quem disse que eu me importo com quantos homens existentes têm na terra? Tento agir, fazer algo. Pensar já não é mais meu forte. Mas ainda assim, a mente insiste em trazer à tona tudo aquilo que mais já doeu.


Eu prometi pra mim mesmo que não choraria mais. Lembro do seu toque. Lágrimas correm. "Não era pra chorar, lembra?". Eu lembro, e isso me faz chorar mais. Percebo: aquele sentimento não diminuiu. Ao contrário, acho que ele subiu de nível. Aumentou. Sucumbiu aos piores desejos que meu coração poderia ter, O AMOR. 


Minha cabeça dói. Eu sei que é de tanto pensar. Lembro de todas as vezes que eu pensei em parar, e não consegui. FAIL. GAME OVER. Entrei para o hall dos que amam demais. Tento não lembrar. Pronto, tarde demais. Ele me ama também. Choro. Porque essa é a única coisa que consigo fazer no momento.  Quantas pessoas gostariam de ter esse amor recíproco? No sentido mais puro e inocente da palavra? Mas nossa história, não tem cavalo branco, nem príncipe encantado e muito menos final feliz.

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